Algumas pessoas dizem: “eu sou só coração”, outras, porém: “sou totalmente racional”. Segundo especialistas para vivermos bem diante das situações da vida precisamos equilibrar o racional e o emocional.
Uma pessoa que costuma agir no extremo da emoção não consegue se impor. O interessante é treinar a mente para que o racional também passe a fazer parte dos acontecimentos. Alguns pais, por exemplo, não conseguem nem se impor perante os filhos com medo de magoá-los, e uma dica é falar: “filho, o pai te ama muito, mas isso que você fez não é correto”. Mesmo sendo sentimental, pode-se analisar com mais frieza as coisas ao seu redor.
Pessoas extremamente racionais costumam trabalhar muito para fazer uma determinada empresa crescer, fazem doze horas por dia de expediente e podem deixar de lado seus próprios objetivos, sua saúde e a família, por exemplo. Para não acabar pagando um alto preço, importante tentar mesmo sendo analítico, ser mais subjetivo.
Uma questão imprescindível para nutrir a inteligência emocional é manter o equilíbrio entre cuidar de si e cuidar do outro. Algumas pessoas passam a vida cuidando dos outros, e esquecem de si, deixam de fazer uma faculdade para cuidar da família, nunca vão ao salão de beleza para dar aos filhos brinquedos caríssimos que talvez eles nem valorizem. Acontece que depois de alguns anos de casamento é substituída por outra pessoa, então fala: “eu fiz de tudo por essa família, não pensava em mim para cuidar de todos e olha o que aconteceu.” O problema é exatamente esse, deixar de cuidar de si.
Pode acontecer o contrário também. Pessoas que só pensam nelas, ficam duas horas por dia na academia, não conversam com a família, vivem somente no seu mundo, com seus objetivos, podem tornar-se pessoas sem valor, porque não acrescentam aos outros, portanto, não fazem falta.
O importante é equilibrar os dois pontos, cuidar de si e dos outros.
“Um homem não pode fazer o certo numa área da vida, enquanto está ocupado em fazer o errado em outra. A vida é um todo indivisível.” Mahatma Gandhi
